Neste artigo iremos entender porque empresas de óleo e gás dependem de dispositivos á prova de explosão e quais são as novidades desse mercado. Continue lendo para entender 😉
Sumário
Mas o que são dispositivos à prova de explosão?
Os dispositivos à prova de explosão, também conhecidos como equipamentos à prova de explosão ou equipamentos para locais perigosos, são projetados para evitar a ignição de gases, vapores, poeira ou fibras inflamáveis em ambientes perigosos.
Esses ambientes podem ser encontrados em indústrias como petróleo e gás, processamento químico, mineração, farmacêutica e outras onde a presença de materiais combustíveis representa um risco potencial.
O objetivo principal dos dispositivos à prova de explosão é conter quaisquer potenciais faíscas, arcos ou calor gerado pelo equipamento dentro de seu invólucro, impedindo-os de inflamar as substâncias inflamáveis ao redor. Esses dispositivos passam por testes e certificações rigorosas para garantir que atendam aos padrões e regulamentos de segurança específicos.
E por que empresas de óleo de gás dependem deles para uma comunicação segura?
As empresas de petróleo e gás contam com dispositivos à prova de explosão para comunicação segura, principalmente devido à natureza perigosa de seus ambientes de trabalho.
Veja abaixo as razões pelas quais os dispositivos à prova de explosão são cruciais para uma comunicação segura na indústria de petróleo e gás:
Prevenção de ignição:
Dispositivos de comunicação à prova de explosão, como rádios, interfones, telefones e walkie-talkies, são projetados com invólucros robustos que podem suportar e conter quaisquer faíscas ou calor gerado internamente. Isso evita fontes externas de ignição e reduz a probabilidade de explosão ou incêndio.
Conformidade com os regulamentos:
As empresas de petróleo e gás estão sujeitas a rígidos regulamentos e padrões de segurança, como os estabelecidos por organizações como a Occupational Safety and Health Administration (OSHA) nos Estados Unidos. Esses regulamentos determinam o uso de equipamentos à prova de explosão em ambientes perigosos para proteger trabalhadores e ativos.
Proteção do pessoal:
Ao usar dispositivos de comunicação à prova de explosão, as empresas podem garantir que seus funcionários possam permanecer conectados e se comunicar de forma eficaz enquanto operam em áreas perigosas. A comunicação confiável é vital para coordenação, resposta a emergências e manutenção da consciência situacional, o que pode ajudar a prevenir acidentes ou responder rapidamente a possíveis incidentes.
Evitando tempo de inatividade e perdas:
Uma explosão ou incêndio em uma instalação de petróleo e gás pode levar a um tempo de inatividade dispendioso, danos ao equipamento e perdas de produção. A utilização de dispositivos à prova de explosão minimiza o risco dessas ocorrências, protegendo o patrimônio e reduzindo perdas financeiras.
Segurança aprimorada do trabalhador:
As ferramentas de comunicação segura permitem que os trabalhadores se mantenham informados sobre possíveis perigos, mudanças nas condições operacionais e protocolos de segurança, ajudando-os a tomar melhores decisões para proteger seu bem-estar.
Mitigação de Riscos Ambientais:
Uma explosão ou incêndio em uma instalação de petróleo e gás pode levar à poluição ambiental, afetando os ecossistemas circundantes. O uso de dispositivos à prova de explosão reduz a probabilidade de tais eventos e minimiza o risco de danos ambientais.
Notícias atuais
De acordo com o blog Mobile Time, a Petrobras é dona de um dos maiores projetos de rede celular privativa do Brasil, presente hoje em 26 localidades, entre instalações em terra e no mar, como refinarias e plataformas de petróleo. Sua rede opera hoje em 4G, mas seus equipamentos estão prontos para migrar para 5G.
A atualização depende, contudo, de dois fatores: desenvolvimento de aplicações que requeiram a baixa latência e a alta velocidade do 5G, e a chegada de dispositivos 5G que sejam à prova de explosão, requisito fundamental para sua utilização na exploração de óleo e gás, informou a empresa em resposta enviada por email a Mobile Time.
A Petrobras, por enquanto, está satisfeita com a capacidade de sua rede 4G, que é operada pela Vivo, e pretende fazer a migração para o 5G de forma gradual. “De um modo geral, a rede privativa LTE 4G oferece uma excelente qualidade de serviço, com altas taxas e robustez necessários para atendimento a todas as demandas presentes”, descreve a empresa.
Uma futura migração para a quinta geração dependerá de haver tablets, PDAs, sensores e robôs à prova de explosão com conectividade 5G, acrescenta. “Essa transição deve acontecer gradualmente na medida em que os dispositivos de usuário evoluírem”, informa a Petrobras.
Robô e outras aplicações
A Petrobras está usando a rede privativa para uma série de aplicações, desde mobilidade operacional da sua equipe em campo até telemetria, com sensores wireless de gás, tensão elétrica e temperatura.
Além disso, no começo do ano foi feito um teste de controle remoto de um ROV (remotely operated vehicle) de inspeção submarina, a partir da rede privativa 4G montada na plataforma P-57, no litoral do Espírito Santo.
No teste, liderado pela equipe de serviços submarinos da Petrobras, o ROV foi comandado por um profissional localizado no centro de controle da empresa no Reino Unido, ou seja, a milhares de quilômetros de distância.
O veículo navegou a uma distância entre 2 Km e 10 Km da referida plataforma, onde estava localizada a rede privativa 4G. O teste consistiu em uma inspeção e na manipulação de válvulas em equipamentos submarinos. Normalmente, a inspeção seria feita por um veículo tripulado.
“Os testes mencionados ocorreram no início de 2023 com resultados positivos e a fase piloto prossegue ampliando análises relacionadas a diferentes áreas geográficas e tecnologias de comunicação.
O resultado do piloto tem grande valor para a área submarina, norteando potenciais requisitos relacionando ao controle remoto de ROVs em embarcações tradicionais e implantação de tecnologias inovadoras de inspeção”, informa a Petrobras.
Com o intuito de tirar o maior proveito possível de sua rede celular privativa, a Petrobras está estruturando centros de excelência e estabelecendo múltiplas interfaces com o ecossistema de inovação, para desenvolver aplicações de IIoT (Industrial Internet of Things).
Um dos centros é dedicado ao desenvolvimento de robôs para realizarem ações e envio de imagens através de redes celulares privativas 4G e 5G.
Como a comunicação em tempo real funciona nos dispositivos à prova de explosão?
Nesses ambientes a comunicação entre os funcionários possui extrema importância, porém precisa ser feita de maneira segura, sem pôr em risco a vida dos colaboradores. Mas como seria possível realizar essa comunicação de forma segura e em tempo real?
O BiPTT, nossa plataforma de comunicação e colaboração em tempo real para equipes de linha de frente funciona perfeitamente nesses aparelhos (intrinsecamente seguros), especificamente no Smartphone Robustecido (Smart EX02) pertencente à marca ECOM da Pepperl+Fuchs.
Estabelecemos uma parceria com a marca para que haja uma comunicação e colaboração em um ambiente industrial ou em áreas classificadas de maneira segura e eficiente. Unimos o melhor dos dois mundos, a segurança dos aparelhos da Pepperl+Fuchs e a produtividade que o BiPTT trará para as equipes de linha de frente através da comunicação instantânea (PTT) e das diversas funcionalidades disponíveis na plataforma.
Quer saber mais sobre essa inovação? Visite o nosso site.
Leia também: Entenda o que são áreas classificadas e como funciona a comunicação dentro delas
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