Pular para o conteúdo principal

Causas naturais, como a queda de árvores, têm aumentado consideravelmente durante os períodos de chuva com ventos fortes, e por decorrência caem nas estradas e postes interrompendo o fornecimento de energia, devido aos fios elétricos afetados.

A cidade de São Paulo, tem sofrido grandes perdas de energia desde novembro, por conta dessas quedas.. Segundo o INMETRO, as chuvas já ultrapassam os 285 milímetros e em contrapartida já foi identificado que enfrentaremos o ano mais quente comparado aos últimos 5 anos.

Diante desse cenário, a busca por medidas de redução de danos é cada vez maior. Um grupo de especialistas está utilizando inteligência artificial como uma ferramenta para detectar possíveis árvores que possam ser derrubadas por fortes rajadas de vento.

A preservação das árvores também contribui para o ESG da sua corporação, que visa no aumento de ações sustentáveis e mais participativas das empresas e colaboradores.

Importância na prevenção na queda de árvores

Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo

No período de chuvas intensas, as rajadas de vento ultrapassam 95 quilômetros por hora, a falta de acompanhamento das árvores, como verificar a saúde das raízes, troncos, podação podem evitar essas quedas bruscas.

Existem projetos que plantam cerca de 400 árvores para repor o reflorestamento nas cidades. Com foco em reduzir a falta de árvores, mas que por mais que haja essa boa ação, é preciso criar uma conscientização sobre o cuidado especializado,

Nessa questão entra a cobrança pública, as árvores que caíram precisam ser recolhidas e receber o seu devido destino. Pois em caso de novas quedas, não fica ainda mais perigoso para a população e fios próximos a elas.

Os bombeiros receberam mais de 200 chamados para contribuírem nesse auxílio de retiradas de árvores, a população recorre a urgência dessas retiradas. Já que também cresceu as mortes acidentais, por conta de fios elétricos soltos sob calçadas, carros ou suspensos, estes ficam sob responsabilidade da companhia elétrica.

  • Em 2023, a capital foram registrados  5.173 atendimentos de quedas de árvores;
  • Um terço desses chamados 1.994, foram feitos apenas em novembro;
  • Tecnologias como tomógrafos e penetrógrafos e  inteligência artificial apontam quais são as árvores mais suscetíveis a quedas.

Como a tecnologia poderia impactar positivamente?

A tecnologia nos permite realizar ações e enxergar novas soluções, além do que os nossos olhos podem ver. Pois une uma série de inteligência e algoritmos para gerar imagens, sensores, controlar drones e passar informações técnicas sobre determinado assunto, objeto ou fenômenos da natureza.

É importante que equipes especializadas façam essas avaliações, pois além dos dados gerados é preciso ter uma interpretação sobre eles, e a criação de estratégias práticas que não prejudiquem a natureza e nem o ambiente que a árvore esteja.

Confira a seguir, tecnologias que estão sendo utilizadas na prevenção das quedas de árvores.

Tomógrafos

Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo

Os tomógrafos são ferramentas como esta da imagem acima, são utilizados para averiguar a saúde e estrutura das árvores. O seu funcionamento decorre da emissão de raios X ou raios gama por meio de um feixe.

A partir desses raios que atravessam a espessura das árvores, eles são convertidos em imagens radiográficas. Desta maneira pode ter uma análise do tronco, raízes e região interna da árvore.

Assim é possível detectar se tem troncos ocos, pragas, doenças, apodrecimento, a qualidade da madeira. Após análise, pode encaminhar a árvore para manutenção ou produção.

Penetrógrafos

Os penetrógrafos, também chamados de penetrômetros, avaliam a resistência mecânica dos troncos de árvores, assim terá um indicativo de qualidade da madeira.

O equipamento é composto por uma haste mecânica afiada, que é inserida em um pequeno furo no tronco, que pode ser aplicada com golpes, pressão, peso ou eletrônico.

Penetrômetro com pressão constante: 

A aplicação do penetrômetro com pressão constante, mede a profundidade da resistência máxima daquela árvores, assim terá o valor de densidade da madeira.

Penetrômetro com golpe:

O penetrômetro por golpes, além de inserir a haste metálica adicionar batidas de martelos sob a madeira, para captar dados da extremidade da madeira. A força aplicada para conseguir as informações também é medida.

Penetrômetro eletrônico: 

Este tipo de penetrômetro funciona como um sensor eletrônico que vai medir  a resistência à penetração da haste, os dados são coletados em tempo real e aparecem no visor do aparelho. Assim podem ser salvos e avaliados depois e identificam problemas de saúde ou estruturais das  árvores.

Inteligência artificial

A  inteligência artificial pode contribuir ainda mais que os equipamentos utilizados, para  avaliar a saúde das árvores. Já que pode emitir sensoriamento remoto, os dados podem ser enviados imediatamente para análise, assim a avaliação pode ser imediata.

A identificação de árvores doentes, mortas, ocas, com apodrecimento e risco de queda se torna muito mais rápida e eficiente. Os algoritmos auxiliam na análise de imagens aéreas e terrestres, além de criarem um mapeamento de onde há risco de quedas.

Como as equipes podem se comunicar durante a prevenção?

Todos os dados e informações coletadas, podem ser passadas para uma equipe de análise em tempo real via rádio com inteligência artificial.. Assim não há risco de perdê-las e nem de demorar nessas avaliações. Como as árvores precisam ser avaliadas uma a uma, isso aumentaria a agilidade do processo.

Uma tecnologia de comunicação que auxilia nesse uso é o push to talk, ele integra sistemas de rádio, rede telemóvel, sincronia com outras plataformas e transforma qualquer dispositivo móvel em rádio comunicador.

Sua equipe em escritório, laboratório e presencial podem se comunicar em segundos com apenas um clique, e assim resolver todas as pendências que haja na avaliação, em tempo real.

E ainda tem a geolocalização que vai auxiliar na localização e mapeamento dessas árvores, criando assim um panorama de ações que precisam ser feitas em cada região. Além do levantamento de dados de quais áreas apresentam mais risco à população.

Teste de maneira gratuita e avalie o quanto o push to talk pode contribuir no gerenciamento de riscos.

Leia também: Como aplicar a segurança do trabalho no agronegócio

Deixe uma Resposta