APH é a sigla utilizada quando se fala de atendimento pré-hospitalar, seu significado vem das ambulâncias e serviços de socorro que atendem chamados de emergência em casa ou na rua, oferecendo o primeiro atendimento médico. O APH é uma atividade fundamental, visto que é nesse momento que sua atuação é capaz de evitar fatalidades.
O uso do termo iniciou-se no final dos anos 1700, pelo médico chefe militar francês de Napoleão, o Barão Dominique Jean Larrey, também conhecido como pai do APH. O “Barão Larrey” é conhecido como o pai dos serviços de emergência médica na era moderna e conseguiu reconhecer a necessidade de atendimento pré-hospitalar imediato.
No início dos anos 1800, ele havia estabelecido a teoria básica do atendimento pré-hospitalar que continuamos a usar até hoje em dia:
Faz parte do APH:
- A ambulância
- Treinamento adequado de equipe médica e resgate
- Atendimento e recuperação do paciente no campo de batalha
- Controle de hemorragia ainda em campo
- Deslocamento para um hospital nas proximidades
- Prestação de cuidados durante o caminho
- Desenvolvimento de hospitais na linha de frente
Os serviços de APH começaram no Brasil em um momento pós-guerra, em 1949, quando o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência – SAMDU, surgiu. Entretanto, mesmo implantado, os serviços permaneceram estáticos por quase 40 anos.
Em 9 de julho de 1986 foi criado o GSE, Grupamento de Socorro de Emergência, na cidade do Rio de Janeiro e era então o serviço responsável em oferecer serviços de emergência que antes eram realizados de forma irregular por equipes não treinadas em hospitais públicos.
O GSE tornou-se modelo para outros estados do país e logo no início dos anos 90 o Brasil implantou em massa o atendimento pré-hospitalar com equipes devidamente capacitadas.
O atendimento pré hospitalar pode ser dividido em dois segmentos: APH Fixo e Móvel, que apesar da segmentação ambos possuem o mesmo objetivo de salvar vidas.
O APH fixo é aquele que ocorre a locomoção das pessoas até um local específico a fim de receber atendimento. Podendo assim, serem unidades de saúde de menor complexidade, como UPA’s e Pronto Socorros. Nele são realizados os primeiros socorros a fim de manter os sinais vitais da vítima até que seja possível o transporte para outra unidade mais completa.
Já o APH móvel é aquele que, como diz o nome, se locomove até o local do evento, podendo ser acidental ou clínico. O SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) é um exemplo bastante representativo desse segmento.
Assim que acionado e informada a natureza do acidente e local, um médico regulador irá demandar uma equipe e veículo que estejam aptos a atender a emergência.
Trata-se de uma dinâmica multidisciplinar, já que abordam ativação pública através da chamada pelo 192, podendo assim, envolver outras equipes de referência como: bombeiros, defesa civil, transporte aéreo e equipes terrestres de salvamento. A partir da triagem, feita no início do chamado, será possível classificar os devidos procedimentos e profissionais.
O principal objetivo na execução dos serviços de APH é estabilizar e/ou imobilizar a vítima e removê-la o mais rápido possível com segurança, para unidade de saúde de referência mais próxima.
Independentemente do tempo e das circunstâncias identificadas no trajeto, esses profissionais devem evitar o agravamento das lesões causadas pelo acidente e manter a vítima viva até a chegada no destino.
É importante ressaltar que os serviços de APH não são realizados por uma ou duas pessoas, há uma equipe composta por diversos profissionais e são divididos em dois grupos:
Profissionais da área da saúde:
- Médicos;
- Enfermeiros;
- Auxiliares de enfermagem e técnicos em enfermagem;
Profissionais de outras áreas:
- Policiais, guardas municipais;
- Pombeiros e motoristas de veículos de urgência e emergência;
Não é exagero afirmar que a comunicação no serviço APH é fundamental e preponderante. O fato dela começar no momento do chamado pelo atendimento, e perpassar diferentes equipes até chegar ao local da ocorrência, evidencia a necessidade de um sistema de comunicação robusto e seguro que seja ágil e preciso.
A troca de informações é essencial para promover o melhor atendimento, já que ela pode resultar em uma vida salva ou em uma fatalidade. A comunicação dentro do serviço de atendimento pré hospitalar é constante, técnica e orientada e para ter uma equipe de excelência é crucial que a mesma seja efetiva.
A importância de uma boa comunicação no APH
Visto que há uma pluralidade de profissões, ressalta-se, a importância em manter uma comunicação alinhada, que seja rápida, ágil e assertiva.
A fim de promover segurança na execução das atividades, é necessário eliminar qualquer tipo de ruído na comunicação, seja ele causado por delongas ou equívocos. Por exemplo, serviços que oferecem acompanhamento geográfico, salvamento de mensagens e criptografia são essenciais e de alta relevância para tal segmento.
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