O trabalhador sem empresa, também conhecido como deskless workforce, são os trabalhadores que atuam sem um ponto fixo, e atuam na área externa de hospitais, engenharias, serviços de saúde, logística, varejo, entre outros.
Vivem em constante movimento, utilizam mobile empresarial para se comunicar, organizar as atividades, otimizar o tempo e aumentar a produtividade. Mas o descontentamento pode acontecer no decorrer da carreira e provocar o turnover.
Com a ideia de que o home office é uma boa alternativa para o aumento da qualidade de vida, por não ter o estresse do deslocamento, ter mais tempo para ficar com a família e cuidar da casa, os trabalhadores sem mesa de trabalho não podem ter essa opção.
Sumário
O que mudou para os trabalhadores sem mesa antes e depois da pandemia?
Na pandemia das jornadas de trabalho feitas em casa, o home office se tornou bastante maçante. E mostrou aos colaboradores que eles podem ter o mesmo rendimento que teria no presencial, porém sem precisar se deslocar.
Isso fez com que surgissem mais vagas híbridas, que são metade dos dias em casa e outra parte no escritório. Mas com as mudanças pós pandemia, o presencial tem voltado com força.
Como são áreas bastante exigentes, acaba ocorrendo muito turnover, e as empresas acabam precisando terceirizar os serviços ou fazer novas contratações constantemente. Pois os deskless workface, optam por mudar de área ou buscar por uma vaga que tenha um ponto fixo.
Pesquisa sobre o turnover dos trabalhadores sem mesa
Uma pesquisa global feita em 2022 pelo Boston Consulting Group, alegava que 37% dos profissionais sem mesa, deixariam seus postos de trabalho. Foram escutados mais de 7 mil profissionais dos Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Índia, Japão e Reino Unido.
Mas aqui no Brasil, as coisas mudam de figura, e a demissão em excesso é algo que não aconteceu, porém é um momento de reflexão no mercado de trabalho, de traçar novas metas e objetivos, para evitar que isso aconteça.
Por que queriam se demitir?
- 30% dos trabalhadores sem mesa saem do emprego por conta do salário;
- 28% gostariam de ter mais flexibilidade na sua rotina;
- 22% queriam ter mais equilíbrio da vida profissional e pessoal;
- 15% não estão satisfeitos com a sua posição;
- 4 a cada 10 buscam um plano de carreira, benefícios, treinamentos e valorização;
E os que gostariam de continuar?
- Querem permanecer na empresa por pelo menos 1 ano;
- Estão satisfeitos com o salário;
- 30% Preferem manter a estabilidade;
- 23% tem facilidade com o deslocamento;
- 23% já estão progredindo na carreira;
Em outra pesquisa realizada pela FIA Employee Experience, feita em 2020 no Brasil, cerca de 27% dos trabalhadores sem essa desistem do emprego por não se sentirem reconhecidos, 26% porque houve falta de ética na empresa e 19% por não conquistar o equilíbrio entre o pessoal e profissional.
Apesar de serem pesquisas diferentes, trazem dados em comuns, que servem de alerta para as empresas criarem melhorias, e praticarem ações de retenção de talentos.
Como a comunicação eficiente ajuda no dia a dia deles?
A comunicação eficiente auxilia na troca de informações clara, objetiva e sem ruídos. Para que os trabalhadores ganham mais autonomia e tenham mais produtividade nas atividades da empresa.
Separamos 3 tipos de comunicação que podem ser aplicadas na rotina empresarial, tanto com os trabalhadores sem mesa, como em todos os setores.
Comunicação 360
É pouco utilizada nas empresas, mas serve para avaliar todos os processos e mecanismos da área interna e externa da empresa. Que podem ser definidas por meio de estratégias e com auxílio da tecnologia.
Push to talk
O push to talk é uma boa alternativa, já que faz sincronização de dispositivos móveis com walkie talkies e sinais de rádio. Além de permitir a troca de chamadas, imagens e textos em uma plataforma com criptografia anti vazamentos dados.
Comunicação assertiva
Tem foco na redução de conflitos, uma comunicação firme, direta mas que não gera constrangimentos entre os trabalhadores. É uma técnica bastante utilizada pelos Recursos Humanos, e é mais praticada pelos líderes.
Comunicação não-violenta
É um modo de humanizar mais a fala, criar um acolhimento, empatia que torna a conversa mais eficiente e produtiva. É saudável para o clima organizacional a cultura organizacional da empresa. Ótima para feedbacks e principalmente em momentos de demissão.
Como motivar os trabalhadores sem mesa?
A principal causa das demissões são as faltas de acordos, escuta ativa e acolhimento dos sonhos desses trabalhadores. Eles buscam alcance profissional e financeiro nas carreiras,além de treinamentos e equilíbrio com a vida pessoal.
Ao aplicar esses tipos de comunicações, utilizar ferramentas digitais como a do push to talk e criar estratégias que possam dar mais reconhecimento e benefícios, aos trabalhadores. Eles irão permanecer na empresa.
Mas é preciso realizar uma pesquisa de clima, de medo periódico seja mensal, bimestral ou semestral, para ouvir o que os trabalhadores sem mesa tem a dizer. Assim a empresa terá profissionais mais experientes, confiantes e parceiros.
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