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O Varejo é um setor que possui extrema importância para a economia do nosso país, ele movimenta milhões de reais e de empregos ao redor do Brasil e do mundo. Tendo isso em vista, é importante se manter atualizado nas novidades tecnológicas desse segmento, afinal, elas são o futuro.

Você verá a seguir algumas tecnologias que já estão sendo exploradas.

Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML): 

As tecnologias AI e ML estão sendo usadas para coletar e analisar grandes quantidades de dados do cliente, permitindo que os varejistas personalizem campanhas de marketing, melhorem o gerenciamento de estoque, otimizem estratégias de preços e melhorem a experiência geral do cliente .

Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR): 

AR e VR estão sendo utilizados para criar experiências de compras imersivas. Os clientes podem experimentar produtos virtualmente, visualizar móveis em suas casas ou explorar virtualmente uma loja antes de fazer uma compra.

Internet das Coisas (IoT): 

Os dispositivos IoT estão se tornando cada vez mais populares no setor de varejo. Dispositivos conectados, como beacons, prateleiras inteligentes e etiquetas RFID, permitem que os varejistas rastreiem o estoque em tempo real, otimizem o gerenciamento da cadeia de suprimentos e forneçam ofertas personalizadas aos clientes com base em suas preferências e localização.

Pagamentos móveis e carteiras digitais: 

A adoção de tecnologias de pagamento móvel e carteiras digitais vem crescendo rapidamente. Os varejistas estão integrando sistemas como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay para oferecer aos clientes opções de pagamento convenientes e seguras.

Assistentes de voz: 

Assistentes ativados por voz como Alexa da Amazon, Google Assistant e Siri da Apple estão sendo usados ​​em ambientes de varejo para fornecer aos clientes recomendações personalizadas, responder a perguntas e facilitar experiências de compras baseadas em voz.

Robótica e automação: 

Os varejistas estão implementando robôs e automação em vários aspectos de suas operações, incluindo gerenciamento de estoque, atendimento de pedidos e atendimento ao cliente. Os robôs podem ajudar em tarefas como reabastecer prateleiras, escolher e embalar itens e fornecer orientação na loja.

Espelhos Inteligentes: 

Espelhos inteligentes equipados com visores interativos e câmeras permitem que os clientes experimentem roupas e acessórios virtualmente. Eles podem ver diferentes cores e estilos sem mudar fisicamente de roupa, melhorando a experiência de compra.

Análise de dados e análise preditiva: 

Os varejistas estão cada vez mais aproveitando a análise de dados e a análise preditiva para obter insights sobre o comportamento do cliente, otimizar os níveis de estoque e tomar decisões baseadas em dados para estratégias de marketing, preços e merchandising.

Compras sem contato: 

A pandemia do COVID-19 acelerou a adoção de tecnologias de compras sem contato. Os varejistas estão implementando soluções como quiosques de autoatendimento, aplicativos móveis de digitalização e lojas sem caixa para minimizar o contato físico durante o processo de compra.

Mecanismos de personalização e recomendação: 

Os varejistas estão utilizando algoritmos avançados e mecanismos de recomendação para fornecer recomendações personalizadas de produtos aos clientes com base em seu histórico de navegação e compra. Essas tecnologias ajudam a melhorar o envolvimento do cliente e aumentar as vendas.

Fique por dentro

A ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) realizou o Smart Market, novo projeto dedicado a fomentar o desenvolvimento do autosserviço nacional por meio da melhoria do desempenho de áreas vitais para todas as empresas supermercadistas.

Nele foram discutidos vários temas extremamente importantes no cenário atual, como inovação, tecnologia, futuro e gestão.

Executivos apontam o futuro da operação dos  supermercados

Durante os dois dias do Smart Market 2022 as reuniões da comunidade de Operações serviram para apontar os maiores desafios enfrentados hoje na operação das lojas. Mais do que apontá-los, os participantes revelaram que indicadores utilizam e como têm agido para o contínuo melhoramento de suas operações. 

Para isso, a comunidade reuniu dois grupos de executivos. No primeiro dia estiveram presentes Matheus Santana de Queiróz, diretor do Supermercado Queiróz; Rodrigo Rabello Mollon, diretor de Operações da AM/PM; Paulo César Lopes, presidente da Rede Top; e Gustavo Carrer, head de Novos Negócios e Inovação da Inwave. No segundo dia, a comunidade reuniu Eduardo Gimenes, diretor de Operações do Enxuto; Antônio Carlos Rodrigues, diretor administrativo e financeiro do Andorinha Hiper Center; Ana Paula Maniero, 

gerente de Desenvolvimento Setorial da GS1 Brasil; e Marcos Passarella, Gestor de Soluções e Canais da Nextop.

Dos debates realizados entre eles foram levantados alguns dos principais desafios enfrentados hoje na operação de supermercados. Um dos mais citados foi o 

aprimoramento constante do atendimento ao cliente, o que envolve entender o seu comportamento. Os executivos concordaram que, para isso, não basta 

uma visão genérica, mas a compreensão dos hábitos “loja por loja”, já que eles podem diferir de acordo com a região.

Seguindo nessa linha, foi discutida a necessidade de criar uma proposta de valor da empresa para o cliente e, claro, estabelecer métricas que indiquem se ela está sendo cumprida. É a partir dessa proposta que se desenham os processos, cuja execução precisa ser garantida por toda a equipe, o que traz um outro desafio: formar os colaboradores, que precisam ser treinados e qualificados, inclusive como medida de proteção contra altos índices de turnover.

Os desafios pertinentes ao conhecimento e fidelização dos clientes estão diretamente relacionados a outros, como a garantia de geração de caixa, especialmente depois dos impactos trazidos pela pandemia, e sua proteção contra 

redução de perdas. Aqui, os participantes ressaltaram novamente a necessidade de alinhamento dos colaboradores em relação à prevenção de perdas, assim como a necessidade de se aprimorar a gestão do mix e do estoque das lojas e, claro, melhorar o Ebitda e o fluxo de caixa.

Supermercados na linha de frente da inovação

Na liderança da implementação de novas tecnologias e processos, as áreas de tecnologia devem buscar equilíbrio e resultados.

Com a pandemia, a digitalização da economia saiu do papel e colocou às empresas, e suas áreas de tecnologia, o dilema de definir como investir e por onde começar. É neste contexto que os supermercados brasileiros se veem hoje às voltas com a necessidade de definir investimentos, sob pena de ficarem para trás, sem perder de vista os resultados.

Muitos dos desafios envolvidos nessa tarefa foram discutidos durante o Smart Market 2022. No primeiro dia do evento, uma plenária discutiu os principais desafios da área, que indicadores de performance são utilizados e que projetos estão sendo implementados. 

Desse primeiro grupo, participaram Marcos Peron, CTO (Chief Technology Officer) da AM/PM; Helton Lima, gerente de Tecnologia do Mart Minas; Marco Túlio Cabral, diretor de Tecnologia da DMA Distribuidora; Juliano Camargo, CEO da Nextop.

Um dos principais desafios citados pelos executivos foi, justamente, a capacidade de investimento de suas áreas com a demanda estratégica das empresas. Isso tem que ser feito balanceando Capex (despesas de capital) e Opex (despesas operacionais) no orçamento com o atendimento das necessidades de negócio por parte das áreas de TI. 

Outro ponto crítico é o capital humano. Com a demanda cada vez maior por profissionais de tecnologia, inclusive por empresas estrangeiras, o mercado brasileiro tem hoje déficit de profissionais e isso atinge também o setor.

Do mesmo modo, trabalhar e estabelecer uma cultura digital em empresas que, até bem pouco tempo, não tinham uma relação tão próxima com a tecnologia também tem sido um desafio. 

Ao processo de aculturamento, soma-se a necessidade de acompanhar os processos de transformação digital pelos quais passam os diferentes players do mercado, principalmente quando se fala em atendimento às experiências do cliente e ao mix de ambientes físicos e digitais. 

Além da cultura, há também desafios técnicos que impactam o setor, como a necessidade de garantir o suporte a lojas físicas, mesmo com a carência de links de internet em muitas regiões de Brasil; e dominar os dados (big & smart data) de forma a transformá-los em informação consistente para os processos de tomada de decisão. Tudo isso levando em conta o equilíbrio entre fatores como segurança de informação, custos e burocracia.

SOLUÇÕES PRÁTICAS

É fundamental que as áreas de TI se mantenham próximas do negócio, o que inclui realizar visitas frequentes às lojas para saber como funcionam os departamentos e os pontos de venda, entendendo como a tecnologia é utilizada na ponta. É desse conhecimento que vem, por exemplo, a definição de quais os melhores equipamentos a serem utilizados nas lojas.

Boa parte das inovações discutida na primeira plenária foi apresentada em uma segunda, que contou com a participação de Juliano Camargo, CEO da Nextop; Bruno Bragancini Junior, diretor-presidente do Enxuto, e João Ricardo Cestari, diretor de TI e Inovação do Enxuto. 

Eles lembraram que a implantação de soluções inovadoras também trazem desafios, como a criação das chamadas lojas 

autônomas, que precisam ser acompanhadas do desenvolvimento de sistemas inteligentes de prevenção de perdas. 

Como se trata de novas tecnologias e novos processos, a prática mais indicada pelos executivos de TI para garantir novos investimentos em inovação nos supermercados é a busca por parcerias. Elas podem ser feitas com empresas consolidadas ou startups, mas sempre com o objetivo de realizar os projetos de forma mais rápida e assertiva.

Como a tecnologia ajuda na boa gestão das lojas?

Atualmente existem  ferramentas e soluções voltadas para melhorar a gestão nas lojas e aumentar a produtividade.

Essas ferramentas foram criadas exatamente com o objetivo de otimizar tarefas e facilitar o dia a dia dos funcionários, no varejo, por exemplo, existe uma extensa equipe de linha de frente, os vendedores e atendentes, eles que são responsáveis por deixar uma boa imagem da loja pois são o primeiro contato que o cliente terá com a empresa, ou seja, não pode haver falhas.

Para evitar falhas é necessário manter uma rápida e eficaz comunicação, de preferência, em tempo real, ela garantirá que nenhuma informação será perdida no meio do caminho, o que resultará em um atendimento mais rápido e eficaz.

Por isso, você precisa conhecer o Push To Talk do futuro, um software de comunicação em tempo real que vem transformando grandes varejistas como a loja de departamentos esportivos Decathlon e o supermercado Extrabom.

Leia também: Como trazer inovação através da transformação digital no varejo?

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